Você já ouviu falar da Análise da Qualidade do Ar? Não? Pois venha conhecer neste artigo tudo que você precisa saber sobre esse serviço que é tão importante nos dias de hoje! Já reparou que a quantidade de instalações de sistemas de climatização estão cada vez mais frequentes? Isso acontece porque esses aparelhos proporcionam maior conforto térmico nos ambientes internos ou externos, principalmente devido a influência das mudanças climáticas.
Por outro lado, alguns problemas surgem, por falta de controle dos principais parâmetros de salubridade do ar, como a umidade, temperatura, velocidade do ar, emissão de dióxido de carbono (CO2), quantidade de agentes patológicos e de partículas sólidas (poeira). E como garantir que todos estejam em conformidade? Com a análise e o monitoramento desses principais critérios, onde será possível identificar problemas como a baixa renovação do ar, a falta de manutenção, de limpeza ou dimensionamento incorreto dos aparelhos. O controle da qualidade do ar reduz a incidência de várias doenças, aumenta o bem-estar e a segurança dos usuários.
O que é a Análise de Qualidade do Ar?
A análise da qualidade do ar é um procedimento que visa mensurar, com base em diversos indicadores, a condição do ar em um determinado local. Esse processo tem como objetivo verificar se o ambiente está em conformidade com as normas estabelecidas para a qualidade do ar, tanto em ambientes internos quanto externos. Parâmetros como concentração de CO2, umidade, velocidade do fluxo de ar, temperatura e a análise microbiológica são utilizados para avaliar a condição do ar. No próximo tópico, discutiremos detalhadamente como esse processo é conduzido.
Como é feita a Análise de Qualidade do Ar?
O processo é conduzido por uma equipe previamente treinada, a qual utiliza equipamentos para a quantificação dos parâmetros mencionados anteriormente. Ao chegarem no local, os membros da equipe utilizam um anemômetro para a medição da velocidade do ar e uma sonda para medição da umidade, da taxa de dióxido de carbono (CO2) e o valor da temperatura, além de placas para a coleta de amostras dos agentes microbiológicos presentes. Ao final das etapas de coleta e análise, se todos os parâmetros estiverem dentro dos padrões estabelecidos, o ar do ambiente será considerado salubre para os usuários. Em caso contrário, serão recomendadas ações necessárias para a regularização do local.
Quais os Benefícios da Análise de Qualidade do Ar?
O monitoramento do ar pode gerar índices elevados de poluentes como o dióxido de carbono (CO2), fumaça de cigarro, fungos, bactérias e partículas de poeira. Esses agentes patológicos provocam diversas doenças como reações alérgicas, irritação na pele e mucosas, tosse, insuficiência respiratória e problemas mais graves como asma e pneumonia. A execução eficiente do processo de análise do ar gera diversos benefícios, principalmente para a saúde, conforto e bem-estar aos usuários. Nada melhor que respirar um ar puro, não é mesmo?
E não para por aqui, existem outros benefícios como a regulamentação de locais públicos e privados de acordo com as normas instituídas por órgãos de referência como a ANVISA, reduzindo a incidência de multas. Sem contar na redução de custos com a manutenção dos aparelhos condicionadores de ar, já que o monitoramento identifica problemas nos filtros e outros componentes do aparelho.
Como a umidade afeta a qualidade do ar interno?
A taxa de umidade do ar é um parâmetro crucial para medir a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. Caso esteja acima ou abaixo dos limites definidos pelos órgãos sanitários, pode surgir uma variedade de problemas para os usuários. A resolução 09/2003 da ANVISA recomenda valores entre 35% a 65%, dependendo da finalidade e do local de instalação. A falta de controle da umidade nos ambientes pode acarretar diversos problemas de saúde, além de aumentar a proliferação de microrganismos. Em locais de trabalho, isso pode afetar a conformidade dos serviços, a saúde dos colaboradores e a qualidade dos produtos, por isso sua análise periódica é imprescindível.
Como os níveis de CO2 afetam a qualidade do ar interno?
Taxas elevadas de CO2 afetam a respiração, devido a diminuição da disponibilidade do oxigênio presente, surgindo complicações na saúde e no desenvolvimento intelectual de quem frequenta o local. De acordo com a norma brasileira regulamentadora NBR 17037/2023, da associação brasileira de normas técnicas (ABNT), a concentração máxima que deve existir em um ambiente interno só pode exceder em 700 ppm o valor presente no ar da parte exterior. Quando o nível de concentração do CO2 ultrapassa o limite máximo definido, podem surgir sintomas como infecções, reações e irritações alérgicas, dores de cabeça e nas articulações, tosse, asma e sonolência.
Na tabela da LBN análises, mostra que alguns dos sintomas aparecem gradualmente, junto com o aumento de nível do CO2, veja abaixo:
Concentração de CO2 | Efeitos |
400 ppm | Concentração normal no ambiente externo |
400-1000 ppm | Concentração encontrada basicamente em espaços ocupados, mas com boa ventilação |
1000-2000 ppm | Concentração relacionada a queixas de sonolência e sensação de abafamento |
2000-5000 ppm | Concentração relacionada ao aparecimento de dores de cabeça, sonolência, baixa concentração, aumento da frequência cardíaca e náuseas |
>5000 ppm | Concentração relacionada à toxicidade e privação de oxigênio. |
>40000 ppm | Concentração altamente prejudicial relacionada à privação de oxigênio. |
Tabela adaptada de ANÁLISES, L. O impacto do Dióxido de Carbono (CO2) em locais com ar condicionado.
Com essa tabela, temos uma noção de como o CO2 pode ser prejudicial à nossa saúde. E como ele a cada nível de concentração afeta drasticamente os quesitos importantes para o desenvolvimento do ser humano principalmente na sua função cognitiva, ocorrendo a Síndrome do Edifício Doente, algo que geralmente acontece em escolas, empresas, escritórios, hospitais, entre outros locais que oferecem serviço climatizado.
Por isso, deve-se fazer a análise da qualidade do ar, para que se possa descobrir o nível de CO2 do local e se ele está sendo prejudicial a todos.
Quem precisa da Análise de Qualidade do Ar?
O ar circulante precisa estar com qualidade e com condições de salubridade em qualquer circunstância, então qualquer ambiente climatizado ou não, pode ser submetido a uma análise completa do ar, até a sua residência, sabia? Porém, alguns locais merecem mais atenção devido a sua funcionalidade como hospitais, escolas e locais confinados como minas e laboratórios, que possuem mais pessoas suscetíveis a riscos de doenças respiratórias e fatores que aumentam a possibilidade da aglomeração dos agentes patológicos.
Contrate nosso serviço
Durante a leitura desse artigo, se preocupou com a saúde e o bem estar dos ocupantes e frequentadores do seu ambiente? Então não deixe o quesito da qualidade do ar ser um problema! A Solucione Jr. oferece um serviço completo em relação à análise da qualidade do ar, garantindo que o seu local esteja sempre seguro.
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Autores
Camila Lourena Barros Sol Posto
Graduanda em Engenharia de Produção pela Univasf e membro do DVP
Maicon Xavier Silva Barbosa
Graduando em Engenharia Mecânica pela Univasf e membro do DGG
Natanael Reis Lourenço de Sales
Graduando em Engenharia Mecânica pela Univasf e membro do DMKT
Revisora
Edna Santiago Benta | Docente UNIVASF
Graduada em Engenharia Química pela UFSC (1992), mestre em Engenharia Química pela UNICAMP (1997) e doutora em Engenharia Mecânica pela UNICAMP (2001)
Referências
ANÁLISES, L. O impacto do Dióxido de Carbono (CO2) em locais com ar condicionado. Disponível em: <https://www.lbnanalises.com.br/blog/co2-ar-condicionado/>. Acesso em: 12 mar. 2024.
Bollinger, Nancy J. and Schutz, Robert H. (1987). NIOSH guide to industrial respiratory protection.
ADMIN. Qualidade do Ar Interno. Conheça seus contaminantes, os requisitos para manter a qualidade e as normas/legislações vigentes. Disponível em: <https://enesens.com.br/qualidade-do-ar-interno/>. Acesso em: 12 mar. 2024.
ENGEPRED. Excesso de CO2 no ar traz riscos à saúde e aos negócios. Disponível em: <https://engepred.com.br/noticias/engepred/excesso-de-co2-no-ar-traz-riscos-a-saude-e-aos-negocios/>. Acesso em: 12 mar. 2024.